domingo, 4 de dezembro de 2011

Minha resposta pra você

*** Antes de começar, clique na imagem ao lado pra escutar a música, mas depois volta pra aqui, viu! ***

Me perco e me encontro em seus braços.
Num piscar de olhos aqui, no minuto seguinte, sozinha.
E aquela sensação de que algo está fora do lugar, mesmo sendo o melhor que poderia fazer agora.
Entre diversas escolhas, escolhi permanecer sã. Mas quem disse que eu ainda estou?
Escolhas refletem perdas e ganhos.
Mas quem nos ensinou que a perda faz parte da nossa existência?
Definitavamente não me ensinaram. E por isso escolher é tão doloroso.
Em busca de mim mesma. Do meu lugar.
Por vezes me vejo ainda embassada.
Em outros momentos, nítida demais.
Nítida demais para mim.
Nem sempre é possível ir de encontro ao que se quer.
Algumas vezes, correr ao encontro do que se quer não é a melhor opção.
Em algumas situações é preciso olhar com calma.
Sentir-se.
Ter certeza.
Estudar-se naquela situação.
E deixar-se saborear as possibilidades ao redor.
Com calma. Sem pressa.
Devagar demais para uma alma explosiva e que se conhece acomodada.
Lento demais para nossos desejos.
Para os milhares de planos que traçamos.
Moroso demais para aceitarmos essa distância como necessária.
Demorando-se em um tempo muito maior do que aquele que você julgaria ser aceitável.
Não posso correr para um lugar que ainda não sei qual é.
A passos de tartaruga vejo o destino despretensiosamente lançar o tapete a minha frente.
E não há como acelerá-lo.
Ele não se rende aos meus pedidos.
Então continuo.
Sigo tateando por mim mesma.
Tateando as possibilidades na velocidade que minhas pernas permitem.
Esperando que você entenda.
E não se entristeça muito por mais que essa distância tome tanto espaço assim.
Espaço e tempo muito maiores do que aqueles que desejaríamos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Possibilidades

Invento e me reinvento a cada instante, como se fosse possível reconstruir-se diferente. Novos olhos, nova boca, novos pensamentos. Sou o resultado de minhas vivências e lembranças, aquilo que carrego comigo e que, dolorosamente ou não, não abro mão. Me transformo nas palavras que falo e, principalmente, naquelas que me nego a falar. Sou luz e escuridão, algoz e salvador de mim mesma. Sou contradição e movimento. Mudança constante. Sou a imagem que vejo refletida no espelho dos meus olhos. As vezes em cores fortes e também em preto e branco. Sou a imagem que permito que tenham de mim. Sou a realidade que apreendo e da forma que eu compreendo. Verdade ou mentira dependem do meu olhar. Ações possuem o gosto amargo ou doce que eu conseguir saborear. Depois de algum tempo, não importa como realmente foi, mas a forma que eu absorvi daquilo. Sou cada pensamento que tenho. O desejo de sair do lugar. Mas também sou inércia. Sou amor e ódio. Sou o sentimento guardado queimando no peito. Sou silêncio ensurdecedor. Sou a vontade de tornar-me melhor. Sou a possibilidade de me inventar e reinventar a cada instante.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

De como pensar no Natal me fez olhar para mim mesma

Dia desses, almoçando aqui pertinho, acabei escutando a conversa de uma mesa vizinha (sim, é muito feio fazer isso tsc tsc tsc)... E elas estavam falando sobre o Natal...

Na hora meu pensamento foi longe. Onde? Em uma cena completa: pessoas felizes, crianças correndo ao redor, aquela fraternidade no ar, mesa farta, música feliz, uma árvore de Natal lindaaaaa!!! Sim, parece coisa de novela, né. Mas saiu dos meus sonhos e desejos mais profundos. Claro que isso tudo é bonito, mas não se sustenta durante o ano. As famílias costumam se unir no Natal (e quando fazem isso!), mas no restante do ano é cada um para o seu lado. Mas esse ano eu queria justamente comemorar a família. A minha família. Queria dar as boas vindas para uma família que nasceu esse ano: a minha, eu e marido!!!

E isso me traz uma felicidade tão grande, uma emoção tão grande, que foi impossível não me emocionar, tanto agora quanto no restaurante cheio de gente daquele dia. Uma emoção boba, sabe, ingênua também. Por estar construindo uma família. Simples assim.

Claro que de fácil isso não tem nada. Construir uma família, criar filhos não é nada fácil. Mas, acima de todas as dificuldades que eu e marido já passamos, pelas outros montes que provavelmente iremos passar, eu queria, nesse Natal, mais do que nunca, brindar pela vida.

É claro que as coisas nem sempre são tão maravilhosas quanto parecem. Nem a vida é tão fácil como costumam tanto pregar. Vivemos porque somos insistentes. Porque não desistimos. Mesmo quando os dias surgem com lágrimas. Mesmo quando um novo amanhecer não significa exatamente novas esperanças. Mesmo assim a gente continua. Continua por esperar algo melhor. Por querer algo melhor.

Mas realmente não basta apenas querer. Não adianta ficar quietinha, paradinha, pedindo aos céus. Isso não conta.

Conta se o seu silêncio for sinal de conversa interior. Autodescobrimento.
Descobrir-se. Conhecer-se. Saber suas características. Todas elas, tanto as que te facilitam quanto e, principalmente, aquelas que te complicam a vida também. Porque é se conhecendo que podemos nos perguntar "e agora?". Ou então corremos o risco de ficar por ai, andando, andando sem saber para onde ir, sem saber para onde estamos indo.

Não, não falo para pregar nada. Longe de mim isso. A verdade é que falo para mim mesma. Assim como em uma análise que, ao falarmos em voz alta estamos falando para nós mesmos, escrever, para mim, é exatamente isso. Ao mesmo tempo que escrevo preciso ler para mim mesma. E assim vou me dando conta. Minha ousadia é falar isso e, quem sabe, encontrar um eco em algum lugar. Em mim mesma...

Tenho esperanças mil, mas ainda não sei para onde ir. Às vezes me pergunto se um dia saberei. E também não sei responder essa pergunta. Claro que as vezes penso em desistir de buscar. De fazer o mesmo que tanta e tanta gente. Apenas acordar, fazer o que se deve e pronto. Mas aqui dentro de mim, mas forte do que mim mesma, eu não consigo. Tem algo em mim que me impulsiona para algo que eu não sei o que é. E esse sentimento, tanto quanto louco e indecifrável, é o que me faz continuar, não desistir.

Escrever, nesse momento, é mais do que um simples passatempo. É uma forma de não enlouquecer (por mais que parece que eu já esteja rsrs). Agora, com tantas mudanças que vieram tão de repente, trabalhando de casa, longe de tantos queridos, sem a risada despretensiosa no meio do dia, ou o almoço com companhias tão prazerosas, com tudo isso, escrever se tornou algo bem maior. Uma forma de falar. Uma forma de conversa. Uma forma de ficar sã, sabe. Uma forma de encontrar um eco em algum lugar, além de em mim mesma. De manter as idéias em ordem.

Tenho me permitido cada vez estar sozinha. Não com aquela solidão pesada que vem com tristeza e dor. Mas um estar sozinha para poder ouvir a mim mesma. Olhar pela janela e, olhando para horizonte, ver a mim mesma. E, ao olhar para esse céu cinzento ou para os carros que surgem a cada segundo, conseguir enxergar o que eu ainda não consegui ou não pude ver.

Se eu pudesse resumir assim, bem simples, o que eu busco, seria "me conhecer melhor". Ousado, eu sei. Mas quem disse que não seria?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Alegrando a casa com flores


É tão gostoso isso... Apenas sair de casa e dar uma volta na vizinhança. E ter onde olhar. Ainda não tinha morado em um bairro que tivesse uma infraestrutura legal, sabe. Calçada boa de se andar. Não precisando desviar de lixo no meio da rua. Ter que ir em uma padaria que não fosse muito boa e nem tão perto assim. Ter que pegar o carro para ir ao shopping. Não ter muitas opções por perto.

Não fiquei metida não, viu! Mas estou curtindo tudo o que posso isso tudo tão ao meu alcance.

E o que coopera para isso é que não fazemos as refeições em casa porque o carro não coube toda a tralha que temos em casa. Então deixamos na nossa amada casinha todos os artigos de cozinha, ou seja, por aqui, só lanchinhos rápidos.

Foi então que, em um dos primeiros dias aqui em Sampa, depois de uma voltinha pós almoço, fui a caça de um carrinho de feira para fazer as comprinhas (ah, o mercado é tão pertinho). Acabei voltando sem o carrinho, mas não voltei com as mãos abanando, não. Trouxe duas companheiras: um vasinho de gérberas rosas e outro de margaridinhas brancas.

A garoazinha começou, apertei o passo e voltei pra casa.

Vasinhos em punho, já os espalhei pela casa. Um para dar as boas vindas a quem entrar. E outro para trazer alegrias para a cozinha ou deliciar nossa visão enquanto estivermos no sofá. Ai ai... Delícia demais!!!

Ah, o quadrinho fofo foi presente do meu vôzinho... Saudades, vô!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Por onde o pensamento for

*** Antes de começar, aperte SHIFT + clique na imagem ao lado pra escutar a playlist, mas depois volta pra aqui, viu! ***

Meu pensamento vai longe... Como sempre foi.
Nova cidade. Nova vizinhança. Nova vida. Coração cheio de esperanças. Esperança... Esperança de mudança. Esperança de recomeço. Esperança de aprendizado. Aprender a se aceitar acima de tudo. Aprender a utilizar suas próprias características a seu próprio favor. Autoconhecimento.
É claro que mudar de cidade não garante nada por si só. Não sou ingênua a acreditar nisso. Não é a mudança por si mesma. Mas o sentimento por trás dela, entende? A vontade. Claro que também sei que o próprio dia a dia acaba desgastando essa mesma vontade. Também não sou ingênua a ponto de acreditar em uma vida cor de rosa daqui pra frente (mesmo que eu continue sonhando com ela rsrs).

Não, não escrevo triste. Não me leia assim. Também não me leia como se eu estivesse triste no Rio, não, definitivamente não estava. Mas estou com aquele sentimento gostoso que temos quando fazemos algo ousado, mesmo que tenha sido só um pouquinho de ousadia. Mantendo um dos pés no chão. Mas apenas um, para que eu não esqueça de sonhar.

Estou aprendendo a não prometer nada. Apenas a mim mesma. Buscar cada vez mais a minha felicidade. Acima de tudo!

*** Não está entendendo nadinha de nada? Pois então, é que agora estou na terra da garoa, em Sampa. Marido transferido, lá viemos nós com o coração apertadinho de saudade de nossos queridos e a alma cheia de boas esperanças! ***

domingo, 28 de agosto de 2011

Efemeridade


Era dia. Agora é noite.
Estava alegre. Agora estou só.

Passou como passa um suspiro. Como se os ponteiros do relógio só tivessem segundos para contar.
Fecho os meus olhos e ainda posso sentí-lo aqui. O seu abraço. O seu sorriso. O seu beijo.

Aqui ao meu lado. Agora tão longe.
Estavas aqui. Agora não mais.


Fonte: internet

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rapidinha

Estou colocando a mammy pra trabalhar no casório! E sabe do que mais? Acho que ela está adorando!!!
E eu também!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Será que posso paralisar um pouquinho o tempo?

Gente, é tão legal esse período antes do casório. Apesar dos últimos dois posts terem dado a impressão que eu estava triste, que nada. Esses são os melhores dias que estamos vivendo dos preparativos.

Os presentinhos fofos que temos recebido... E não estou falando de presentes caros ou baratos não. Estou falando daqueles presentes que não tem preços. Os paninhos de prato que minha avozinha fez o crochê nas pontas, aquele presentinho que a pessoa guarda com tanto carinho, sabe. E isso é o que tem valor. O carinho que a pessoa coloca naquilo que está nos presenteando. Dia desses, cheguei no trabalho e recebi um monte de presentinhos de uma amiga. Eram 3 paninhos de prato e um tapetinho. Tudo feito pela avozinha de 90 anos dela. Nem preciso dizer que me segurei para não chorar... Esses pequenos gestos, muitas vezes inesperados, fazem uma diferença enorme e um carinho no coração que não tem preço.

O tempo está passando em uma velocidade enorme. Não estou conseguindo dar conta de agradecer os presentinhos que temos recebido, nem de responder as mensagens que deixam no bloguito ou no nosso site. No ínicio, era uma maravilha! Agradecia cada presente, respondia todos os recadinhos. Mas agora está ficando difícil. Tenho lido todos os recadinhos, fico feliz com cada um. Mas me falta tempo para responder. Espero que ninguém fique chateado com isso!

Tenho me pegado sentada na minha cama olhando para as minhas coisinhas no meu quarto... É esquisito pensar que daqui a tão pouco tempo não estarei mais lá. Por enquanto, não sinto medo. Fico é em uma ansiedade enorme em saber como será. Só isso. Como vai ser?

Lembro de uma madrinha nossa de Sampa que, quando viu o nosso apêzinho, disse que já conseguia ver a gente se esbarrando por lá. Isso ficou na minha cabeça, sabe. Gente, daqui a pouco literalmente estarei esbarrando com meu futuro marido. Esquisito né.

Li a nossa primeira mensagem no nosso site de casamento e faltavam 51 dias!!! Já se foram muitos deles. E agora só restam 18! É uma alegria, uma emoção, uma vontade de ficar quietinha, de contar a todo mundo o que está acontecendo... Tudo junto e ao mesmo tempo, sabe. Bem louco mesmo. Bem sem explicação. Afinal de contas, é assim que eu sinto as coisas. Tudo junto e misturado! hahaha

Esse domingo, depois de arrumarmos muitas coisas lá no apê, eu e noivo ficamos quietinhos olhando tudo. Admirando. Imaginando que, em menos de um mês, estaremos ali, morando naquele lugar, com nossos móveis, nossas coisinhas. É muito surreal, sabe! Algo muito desejado!

Melhor parar por aqui para não começar a chorar!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Não se preocupe tanto...

No decorrer do caminho surgem algumas situações meio chatas... Mas não há como evitar, imprevistos sempre acontecem. E isso acaba trazendo um pouquinho de dor de cabeça. Se você não for uma pessoa organizada, com o passar do tempo e com a proximidade do casório, as coisas passam a ficar mais enroladas. E as coisas acabam se enrolando mesmo, não há muito o que fazer: é o planejamento da festa, o planejamento da lua de mel, a organização da casa. Os móveis demoram a ser entregues e a serem montados, as lojas costumam não respeitar o dia de entrega dos produtos que você compra, os números de convidados acabam aumentando independente do que você faça no início do casamento... Sério, não tente controlar isso. rsrs

Isso sem contar que, com a proximidade da data você pode ficar meio intransigente. Qualquer coisa/imprevisto parece querer estragar o seu dia tão planejado. Por isso é bom ser maleável com algumas coisas e com o seu noivo também. Ele vai querer coisas que você acha um absurdo. Você vai querer coisas que ele não suporta. Faz parte.

Tenha uma boa alimentação desde o início. Isso faz uma diferença enorme na sua pele, na balança e na sua saúde/imunidade. Mas não se preocupe demais. Se permita alguns deslizes, desde que não façam mal a sua saúde. E mesmo assim, é provável que você tenha um resfriadinho, uma alergia, ou algum outro subterfúgio que seu organismo utilizará para você parar um pouquinho e olhar apenas para si mesma.

Façam checklist de tudo. Por mais que você tenha uma boa memória, é normal que esqueça detalhes importantes. Até porque, uma festa de casamento, uma lua de mel, ou uma casa são feitos de detalhes. Inúmeros deles. Tenha as coisas organizadas: os prazos de pagamento, o que ainda deve ser feito, a prioridade ou data de cada um, data de pagamento, quanto deve ser pago. Guarde todos os contratos em uma pasta. Mesmo que não estejam organizados, pelo menos será mais fácil para achá-los. Faça uma pasta digital ou mesmo com fotos impressas com inspirações para a sua festa. Não que você tenha que fazer exatamente o que está na foto. Mas a foto deve ser uma inspiração. Pegue o que você tem, inspirando-se naquela foto para fazer algo com a sua cara.

Não tenha medo de falar com os profissionais que você contratou exatamente o que quer. Mas não seja tão intransigente com eles e consigo mesma. Deixe-os a vontade para fazer aquilo que eles entendem, afinal é o trabalho deles, mas fale o que gosta e o que não gosta. São essas informações que ele vai usar para basear o trabalho dele. E, acima de tudo, confie no trabalho dos fornecedores que você escolheu com tanto carinho.

E não se engane, tudo vai dar certo, mesmo que não aconteça exatamente como você planejou. Aliás, é natural que algumas coisas saiam fora do planejado, somos seres humanos. Não se importe com esses detalhes, ou melhor, não queira saber desses detalhes no dia do casamento. Converse com seus fornecedores bem depois, para rirem juntos dos imprevistos.

A verdade é que, faça chuva ou faça sol. Faça um céu sem nuvens, ou que seja um dia nublado. Mesmo que aquele amigo querido não vá. Mesmo que apareça alguém que você não queria ver. O seu bouquet pode não ser exatamente o que queria. O portaretrato com a foto dos seus pais pode estar em um lugar diferente daquele que você, tão insistentemente, pediu para que estivesse. Nada disso importa. Porque, ao final desse dia, você vai estar casada com a pessoa que escolheu para seguir adiante.

sábado, 9 de abril de 2011

Depois de rolar muito na cama e perturbar o sono do noivo, decidi sair e fazer alguma coisa de útil. Não adianta, não consigo dormir de jeito nenhum. Sempre tive dificuldade para dormir, por isso durmo mega de madrugada, mas acordar cedo nunca foi o meu forte. Pois então. Hoje foi diferente. Dormi tarde e acordei umas 3h da madrugada.
Não sei o que está acontecendo, ou melhor, sei sim. Faltam 21 dias para o nosso casório!!! Estou com uma dor de garganta que não me deixa, minha crise de alergia me pegou esses últimos dias, tudo por conta de coisas que eu queria ter falado e não falei. Como acho que nem adianta mais falar, uma vez que a gente só deve demonstrar amor e consideração por quem tem o mesmo apreço pela gente, decidi, exatamente nesse parágrafo desabafar (quem sabe não é exatamente esse o motivo da falta de sono!)
Tenho ficado bem triste com umas situações, sabe. Todo mundo quer se sentir amada, quem não quer, não é mesmo. Demonstrações gratuitas de afeto fazem um bem pra alma que não se pode imaginar. Assim como demonstrações gratuitas de falta de consideração ferem lá no fundo. De um jeito que você nem poderia imaginar que doeriam. E vivendo um momento tão importante assim, mesmo que seja uma coisa mega clichê, gostaria de ter ao medo todas as pessoas, partilhar. Mesmo que ficar quietinha seja uma das minhas maiores características quando o assunto sou eu mesma. E ai vem justamente a dicotomia "ser quietinha x querer dividir cada detalhe com todo mundo".
É bem verdade, que cada um faz aquilo que pode, não tem jeito. Ninguém, ou pelo menos eu prefiro acreditar assim, acorda um dia e pensa "quem vou magoar hoje?" Acaba acontecendo e tal. Mas o mal de tudo isso é não conversar. Às vésperas do casamento, tenho me contido um pouco mais, tentado deixar as coisas mais pra lá. Não quero acabar gerando qualquer tipo de desconforto. Quero todos lá. E, como a gente só costuma ficar chateado de verdade com quem a gente gosta, mesmo estando chateada, eu quero muito essas pessoas dia 30!
...
Mesmo assim, mesmo entendendo cada um, e mesmo não entendendo alguns casos, dói e dói fundo. Não queria que me incomodasse tanto, não queria me incomodar tanto... Não queria sentir tanto. Mais cedo ou mais tarde, vou acabar aprendendo isso. Por enquanto, ainda é difícil.
...
Bem, o desconforto não passou ainda... Seguir adiante não é nada fácil em algumas situações que eu gostaria de resolver de uma vez, mas, como não vou resolver nada parada aqui, deixa eu ir lá adiantar uma coisita do casamento e, assim, dar uma forcinha para esquecer o que não DEVE ter importância...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Em busca do seu sonho



Um video, uma foto, uma mensagem. Coisas pequenas conseguem me emocionar agora.
Costumo devorar todos os sites que passam por mim. Sites com temática casamentícia, claro.
Fico me imaginando em cada imagem, em cada cena, em cada detalhe da festa. Logo no início que comecei a procurar sobre casas de festa, decoradores e afins, lia vários blogs de noivinhas. A maioria muito feliz por estar realizando o seu sonho exatamente como queriam. Tudo parecia tão perfeito. E tão inacreditavelmente distante da minha realidade...

De início achava mesmo que aquilo não era para mim. Quando noivo me via passeando freneticamente de blog em blog, percebia que eu ficava cada vez mais tristinha. Triteza porque eu sabia que não poderia ter aquilo tudo. Como teríamos de nos bancar totalmente, casamento, lua-de-mel, apartamento, não haveria como termos uma festa dos nossos sonhos. Porque uma festa dos sonhos tem um custo muito alto. E quando eu digo alto, é alto mesmo!

Na verdade era como se eu tivesse olhando aquilo que não poderia ter. E nem preciso dizer que isso doía demais. Principalmente porque eu me sentia a única. Como se eu vivesse em um mundo totalmente a parte de tantas outras noivas. Aquela magia de novela, que parecia habitar em muitos relacionamentos transcritos em blogs parecia não habitar no meu. "Mas será que sou tão diferente assim?", eu pensava. Aquele dinheirinho que eu tanto economizava desde os tempos de monitoria na faculdade (e olha que põe tempo nisso!!!), afinal não fazia muita diferença, não era suficiente para cobrir tantos gastos.

Nem preciso dizer que a minha busca pelo casamento era muito romantizada. Em minha imaginação eu iria saber que havia tomado as escolhas certas porque eu iria sentir. Eu sentiria quando fosse a MINHA casa de festas. Sentiria quando fosse a MINHA filmagem. A MINHA fotografia.

Infelizmente, se isso funcionava com milhares de outras noivinhas, para mim não funcionou. Sabe quantas casas de festa eu senti que seriam a MINHA? Duas. Sabe quantas eu aceitei que seriam MINHAS? Mais três. Sabe por que? Bem, como engenheira sou um pouco racional, mesmo com coisas relacionadas a sonhos. Como Patricia, sou detalhista ao extremo. Como dona das economias que tanto me orgulhava, só queria gastar com o que realmente valesse cada centavo.

Achava um defeitinho e já me desestimulava com a mesma rapidez que havia me empolgado minutos atrás. Tem casa de festa que não é limpa direito no dia de um casamento, tem outra que é cara demais, e por aí vai. O desenrolar dessa história, explico aqui.

E então, qual a conclusão disso tudo?
É que fazemos nossos próprios sonhos. Fazemos nossa realidade. Não podemos nos deixar abater.

Nossa história tem partes boas e outras nem tão boas assim. As vezes brigamos, mas nos amamos sem medida. O suficiente para passar por cima de tanta coisa e continuar junto, mesmo sem explicação. Não seria diferente com nossa história do casamento: tem momentos muito legais, mas outros que dá uma vontade de chorar, de que toda essa fase de negociação acabe logo. Um medo que o dinheiro vá embora e não consigamos fazer uma viagem legal, que não consigamos montar a nossa casinha do nosso jeito.

O bom disso tudo é que o medo passa.

Para construirmos o nosso próprio sonho, um sonho que pudessemos alcançar, nós criamos prioridades, como já falamos aqui. Precisamos parar para pensar o que realmente queremos. De vez em quando é necessário reajustar o caminho que estamos trilhando, mas isso é normal.

Hoje, a menos de um mês do casamento, pouquíssimas coisas eu faria diferente. O meu vestido é exatamente como deveria ser, o mais maravilhoso do universo (assim como é para todas as noivas). Contratei os melhores profissionais que pudemos, e mesmo com tantas complicações para conseguir e contactar os fornecedores em Barra do Pirai, tenho certeza que eles formam um time e tanto. Em relação a foto e filmagem, não teria como escolher melhores profissionais.

Quando fecho os olhos e imagino a nossa festa, eu saindo do carro, nossos queridos curtindo e dançando, as fotos e os abraços apertados, não tem como ser mais perfeito. Pensar no nosso apartamento, então, nem se fala. Foi tudo escolhido com muito carinho.

Fico feliz em lembrar de como pensava logo no inicio dos preparativos e a tamanha diferença de como penso agora. Isso me deixa feliz. Esses últimos dias tem sido de muita felicidade. Claro que temos aborrecimentos, não adianta romantizar tanto. Tudo tem o seu lado bom e o seu lado ruim, disso não temos como escapar. Mas há uma grande diferença de como enxergamos isso tudo. É aquela velha história "o copo está meio cheio ou meio vazio?" Tenho me policiado para ver o copo sempre meio cheio!!!

Fonte: Style me Pretty

segunda-feira, 4 de abril de 2011

26 dias!!!

Queria ser uma pessoa mais disciplinada e com mais tempo! Vir aqui postar aqui frequentemente! Não deixar vocês esperando dias infinitos por um postizinho e nada...

Pensar que só faltam 26 dias é muito esquisito! Não acredito em mudanças de uma hora para outra. Mudanças assim não são reais. Mas digamos que essa não é uma mudança qualquer, né. Dentro de 26 dias estarei casada, gente! E pensar nisso é meio surreal...

Esse período antes do casório está sendo uns dos melhores. É quando a gente está vendo as coisas acontecerem, sabe. Tudo vai tomando forma... O apartamento com as cores que a gente escolheu, os móveis que a gente se estressou junto para definir quais seriam, os fornecedores em Barra do Pirai que a gente quase desistiu de ter, o sentimento que dá na gente sempre que a gente vai no sítio e pensa "vai ser aqui o nosso casamento", pensar que a gente vai levar nossos filhos lá e falar pra eles "foi aqui que papai e mamãe se casaram" (sim, é brega, mas quem não gosta de coisas bregas!!!).

Cada presente que a gente ganha, deixa a gente tão feliz! E não é pelo presente em si, é pela pessoa ter se importado em presentear a gente, é pelo fato em si, pelo carinho que ela teve em escolher, pelo pouquinho do tempo que ela precisou dispensar a isso.

E os recadinhos no site? Nos primeiros dias a gente fazia contagem de quantos por dia a gente recebia! É muito legal isso! Recebíamos o email, e já íamos correndo ver quem foi, qual a mensagem. Muuuuito legal mesmo!

Mas, realmente, o mais bizarro disso tudo é pensar em como vai ser nossa vida de casados. Acordar junto, dormir junto.

No final de semana passado, fomos no nosso apartamento e ficamos tão felizes! Felizes por ser nosso! Felizes porque ele está do nosso jeitinho apesar de todas as dores de cabeça com o pedreiro (gente, me desculpem, mas por que obra tem que ser tão complicado, hein?!), as cores estão lindas, a nossa varandinha... Sabe aquele sentimento de "é lindo e é meu"? Então, é exatamente esse. "É lindo, é meu e estarei aqui em breve"!

Lembro de uma foto que a gente tirou logo assim que pegamos as chaves. No fundo da foto estava o número do apartamento. Caraca, lembro de coisas mais antigas ainda, lembro da gente visitando a construção do prédio!!! E o mais engraçado disso tudo é que, naquela época, eu não me imaginava aqui. A gente já falava de se casar, de ficar junto, mas a gente não imaginava como seria, entende. A gente não imaginava os passos que teríamos que dar até chegar onde estamos. Lembro de cada coisinha que a gente comprou pro apartamento. A geladeira branquinha que a gente ama de paixão!!! Um banquinho que a gente pegou emprestado com o zelador e só devolveu meses depois (coisa feia, né)!

Será que a gente consegue sentir saudade de algo que a gente não viveu? Seja qual for o nome disso que estou sentindo, quero muito estar lá, naquele apartamento, no cantinho que a gente escolheu pra gente, que a gente pensou em cada espacinho, de olhos fechados eu posso te dizer como vai ficar cada lugar.

E queria muito também aproveitar cada momento. Quero me divertir muito no meu casamento. Isso eu quero muito. Que dê tempo de eu pensar em todas as coisas loucas e sem nexo que todas as noivas pensam quando estão se encaminhando para a cerimônia, derramar poucas lágrimas (porque muitas fica feio nas fotos e no video! hahaha) quando Beatriz e Marcia Vitória entrarem com as alianças, de rir de cada coisinha engraçada que a juíza Lilah falar sobre a gente, de abraçar apertado meus pais e os padrinhos que amo de paixão, de olhar o noivo bem nos olhos quando a juíza estiver falando sobre a gente, de tirar várias fotos como aquelas que sempre imaginei, de abraçar cada convidado, de ver as coisinhas da decoração (mesmo que seja só nas fotos! hahaha), de dançar até me acabar, de experimentar alguns doces (ok, está valendo comer no dia seguinte!!!). Queria aproveitar cada coisinha, cada sorriso, cada olhar, cada beijo, cada instante e gravar dentro do meu coração pra lembrar pra sempre!!! E quer saber de uma coisa?! Mesmo que eu não consiga fazer isso tudo, mesmo assim está valendo cada minuto!!!

Fonte: arquivo pessoal (essa é a foto do nosso apartamento mostrando todas as paredes coloridinhas!!!)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O que toda noiva não pode esquecer


Esses dias achei uma matéria tão legal sobre noivas, no blog Vestida de Noiva, que decidi vir aqui e compartilhar com vocês. Ri muito sozinha e me identifiquei na hora. Afinal noiva é sinal de perder o foco, de não ter tranquilidade e de não manter os pés no chão de vez em quando, né!

"Quando a gente é noiva (e eu já fui, posso falar) de vez em quando perde um pouco o foco, a tranquilidade, os pés no chão. Esse post é para vocês lerem sempre que se sentirem uma noiva neurótica e antes de ficarem loucas com os preparativos do casamento.


  • Você está se casando por amor. Não perca esse foco e não brigue desnecessariamente com seu noivo por qualquer preparativo do casamento. Não vale a pena discutir só porque ele não quis escolher a cor da forminha dos docinhos junto com você. Respeite o espaço dele se ele não quiser se envolver tanto com os preparativos igual você. Para começar um casamento feliz cada um tem que respeitar o espaço do outro.
  • Detalhes são legais mas só enquanto você estiver se divertindo com isso. Se não der para o lacinho do bem casado ser “amarelo sol” ao invés de “amarelo gema”, não se descabele por isso. Pense bem, os convidados não saberão como era para ser, ninguém, absolutamente ninguém vai achar seu casamento menos bonito por causa disso. Pare de sofrer por detalhes que não mudarão seu casamento em nada.
  • Foque sempre nos fornecedores que você tiver maior empatia. Se você não está gostando do atendimento, se ele demora para te responder, se o preço ficou muito mais caro do que você pode pagar, se você não acha a pessoa simpática e se você não sente que ele ama o que faz, esquece, não é o fornecedor perfeito para seu casamento. Mesmo que outros amem tal fornecedor, o importante é você estar segura de que são os melhores fornecedores para trabalhar no seu casamento. Ter empatia com os fornecedores é fundamental.
  • Alguns convidados faltarão ao seu casamento e a grande maioria não irá se lembrar de confirmar presença pelo RSVP. Alguns convidados não te darão presente. Alguns convidados que você acha que irá ganhar um bom presente, no fim darão algo abaixo de suas expectativas e outros que você acha que não tem muitas condições, te darão um excelente presente. A gente se surpreende com as pessoas. Mas em momento nenhum você vai se estressar com isso. Aceite as pessoas como elas são e foque nas que te amam.
  • Tudo dá certo no final. Casar é bom demais. Pra casar só é necessário duas pessoas que se amam. Seu noivo te ama. Eu adoro vocês. Tudo isso é verdade. E é verdade também que casamento verdadeiro começa depois da festa. Não pense o tempo todo só nos detalhes do grande dia. Com certeza o dia do seu casamento será o dia mais feliz da sua vida mas são todos os outros dias em que vocês estão juntos que realmente valem a pena, que trazem aquela pequena dose diária de felicidade, sabe? Cuide bem de seu amor todos os dias, não cuide apenas do dia do seu casamento."

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Os detalhes...

Os detalhes me completam, me rondam de tal maneira que não consigo resistir.
Não é o todo. Somos imperfeitos, ora, não há como tudo sair perfeito. Mas os pequenos detalhes é que importam, pelo menos para mim.
O sorriso de uma criança, o sol passando pela pálpebra, o barulhinho da água caindo, o cheiro de grama molhada, o vai e vem desconcertante das ondas do mar, o azul do céu quando está no pôr do sol e fica com aquele rosinha clarinho, o abraço de quem se ama. Não há palavras para descrever isso. É olhar, sentir e guardar no coração. Só isso.


Por isso, quando olho um detalhe de uma festa de casamento fico encantada. Não é a quantidade de flores que me encanta, nem se a flor é nobre ou não. Pelo contrário, acho que devemos usar poucas flores, afinal, qual o destino delas no final da festa? Por que não optar por flores plantadas onde todo mundo pode levar para casa um pedacinho daquela alegria? Também não é a quantidade de coisas caras, lustres de cristal, taças e talheres. No final das contas, ninguém olha pra isso. Mas o que importa é a felicidade das pessoas que ali estão. É vc querer participar a todos que vc vai começar uma nova etapa na sua vida e que está pedindo a benção de todo mundo. Benção que vem através do abraço carinhoso, do pensamento positivo, de um pedido rápido ao céu. Que pode vir através de uma lágrima, de um "eu te amo", de um olhar, de um gesto, de tanta coisa.


Queria colocar a minha alma em cada detalhe do casamento. Colocar o meu carinho. Não só o meu carinho por cada convidado, mas o meu carinho pelo meu noivo, pela família que decido e aceito com o coração aberto formar, pelos meus filhos que vão vir, pela história que venho trilhando e que vou trilhar.


Deixando a parte poética de lado, queria deixar aqui pequenas inspirações de detalhes que fazem a diferença. Hoje fui no Style me Pretty, que já mostrei aqui, e vi um casamento cheio de detalhes. Os noivos, Lauren e Stephen, casaram 27/09/2010 em Oklahoma, EUA. A história é tão bonitinha. Eles se disseram "eu te amo" pela primeira vez no mesmo dia em 2008. Um ano depois, ele pediu ela em casamento no jardim da casa dos pais, embaixo de um caramanchão. E se casaram após um ano, no mesmo lugar. Lindo, não!
Como tema da festa, ele sugeriu que a decoração fosse inspirada no hábito de tomar chá. Então ela passou quase um ano garimpando vários lugares atrás de xícaras, pires, bules, para a sua festa.
Olhem só que graça!!!













Fonte: Style me Pretty

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Baby is coming soon


Não não, peraí, não é o meu não!!!!
É que acabei de saber que uma amigona de colégio (eita, lá se vão 19 anos!!!) vai ser mamãe!!!! Gente, fiquei tão feliz, tão feliz, que vim aqui contar pro mundo inteiro.
Vou ser titia, gente!!!!


2011 é O ano, gente, anotem isso!!!



Fonte: Liesangeles

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coisitas para o Lar Doce Lar

Ontem estava visitando um bloguito que adoro, o Casos e Coisas da Bonfa. Vocês conhecem? Então corram lá porque vale a pena demais. A Katia é a querida escritora do blog que fala sobre suas viagens, seus trabalhos como designer e as reuniõezinhas foférrimas onde ela recebe seus queridos em casa.


Então, estava eu lá, lendo e relendo vários posts quando pensei "Gente, a Katia é tão simpática, vou perguntar pra ela se me indica alguma loja que tenha essas coisinhas fofas aqui no Rio". Minutos depois, ela me respondeu com sua simpatia que quebra qualquer um. E foi então que conheci duas lojas liiiiiiiiindas!


PS: Sim, estou mega eufórica!!! Minha casinha a caminho com coisitas escolhidas por mim nós (eu e noivo).


As lojitas são a JRodrigues e a Gift Express.


Essa é uma pequena seleção dos meus preferidos!!! Alguém se candidata? Meu aniversário tá chegando... =P

 










Fonte: Gift Express